às vezes me sinto invisivel ao seu lado
um boba, inconsolável
uma chata, desestável
queria que você me visse como a pessoa mais amável
e rompesse o lacre, inviolável.
Naquele tempo
lição que não se aprende mais
lição que nunca vou deixar de aprender
canção que não mais me recordo
melodia que custo a esquecer
todas as notas das pautas
que tocadas na mais antiga flauta
me fazem lembrar você
flutuando pelo meu corpo
dançando sobre meu ventre
iluminando todo o meu ser
e entre meus dentes
o gosto de sua pele
ai como naquele tempo
eu gostava de você
lição que nunca vou deixar de aprender
canção que não mais me recordo
melodia que custo a esquecer
todas as notas das pautas
que tocadas na mais antiga flauta
me fazem lembrar você
flutuando pelo meu corpo
dançando sobre meu ventre
iluminando todo o meu ser
e entre meus dentes
o gosto de sua pele
ai como naquele tempo
eu gostava de você
Bueno, voltei. Sem nenhum motivo especial, voltei.
Também não tenho nenhuma idéia genial, mas voltei.
Só tenho uma coisa a dizer: Por favor, fechem a porta do congelador!!
Nunca passei tanto frio na minha vida. Pra quê tudo isso? Alguém pode me explicar??
Já não preciso mais de guarda-roupas, pois me transformei num. Estou vestindo todas as minhas roupas, tudo ao mesmo tempo. Só assim consigo pesar 10 quilos a mais.
Além do frio, recebi de brinde diversos virus e bactérias.
É engraçado que quando andamos de ônibus, além de ter que dividir o mínimo espaço com mais 60 pessoas, você ainda tem que sentir aquela respiração ofegante no seu cangote, e ai daquele que reclama.
E no frio a coisa piora. Por mais que lá fora esteja frio, dentro do veículo a temperatura sempre aumenta um pouco, e com a concentração de mais pessoas, o calor humano é sempre bem vindo nessas horas, soma-se a isso os vidros todos fechados. Fechados e embaçados de tanto calor e tanta respiração coletiva. Pronto! Gripe na certa!
Foi o que aconteceu comigo na sexta-feira. Comecei a ficar rouca à tarde. Nada de mais. Achei que passaria. Senti também uma dor no meu olho direito. Achei que fosse algum sintoma novo da gripe.
O melhor de tudo é que sexta à noite iríamos para Ibiúna, em São Paulo. Pelo histórico de minhas passagens por lá, eu sabia que por mais calor que fizesse, ainda estaria frio.
E não deu outra. O frio era simplesmente o frio mais frio de todos os frios possíveis de serem frios. Minha nossa. Não aguentei.
Na primeira noite, enquanto todos cantavam Raul Seixas e tentanvam se aquecer com aquela caninha, eu estava lá na caminha, rodopiando de um lado para o outro, achando que de tanto me esfregar no colchão conseguiria produzir um pouco de calor.
Segundo dia.
Acordei cedo. Dormi mais que todo mundo. E fui tomar banho. Nunca tomei um banho tão rápido na minha vida. A água estava levemente congelada.
Passei o resto do dia tentado encontrar um jeito de me esquentar. Por alguns momentos, consegui.
Mas a voz rouca de pato velho travesti imperava e todos me olhavam com aquela cara de dó e posterior espanto.
Terceiro dia.
Não consegui abrir os olhos, ou melhor o olho direito. Senti que estava selado. Desculpem, é um pouco nojento, mas estava selado de tanta remela. Estava vermelho e inchado. Desconfiei. Mas, não quis acreditar.
O dia foi melhor, um sol tímido, mas estava mais disposta.
Voltei. Cheguei.
Estou de volta. Sem voz. Com conjuntivite. Nariz escorrendo. Peito cheio de catarro. E sem nenhuma idéia genial.
Também não tenho nenhuma idéia genial, mas voltei.
Só tenho uma coisa a dizer: Por favor, fechem a porta do congelador!!
Nunca passei tanto frio na minha vida. Pra quê tudo isso? Alguém pode me explicar??
Já não preciso mais de guarda-roupas, pois me transformei num. Estou vestindo todas as minhas roupas, tudo ao mesmo tempo. Só assim consigo pesar 10 quilos a mais.
Além do frio, recebi de brinde diversos virus e bactérias.
É engraçado que quando andamos de ônibus, além de ter que dividir o mínimo espaço com mais 60 pessoas, você ainda tem que sentir aquela respiração ofegante no seu cangote, e ai daquele que reclama.
E no frio a coisa piora. Por mais que lá fora esteja frio, dentro do veículo a temperatura sempre aumenta um pouco, e com a concentração de mais pessoas, o calor humano é sempre bem vindo nessas horas, soma-se a isso os vidros todos fechados. Fechados e embaçados de tanto calor e tanta respiração coletiva. Pronto! Gripe na certa!
Foi o que aconteceu comigo na sexta-feira. Comecei a ficar rouca à tarde. Nada de mais. Achei que passaria. Senti também uma dor no meu olho direito. Achei que fosse algum sintoma novo da gripe.
O melhor de tudo é que sexta à noite iríamos para Ibiúna, em São Paulo. Pelo histórico de minhas passagens por lá, eu sabia que por mais calor que fizesse, ainda estaria frio.
E não deu outra. O frio era simplesmente o frio mais frio de todos os frios possíveis de serem frios. Minha nossa. Não aguentei.
Na primeira noite, enquanto todos cantavam Raul Seixas e tentanvam se aquecer com aquela caninha, eu estava lá na caminha, rodopiando de um lado para o outro, achando que de tanto me esfregar no colchão conseguiria produzir um pouco de calor.
Segundo dia.
Acordei cedo. Dormi mais que todo mundo. E fui tomar banho. Nunca tomei um banho tão rápido na minha vida. A água estava levemente congelada.
Passei o resto do dia tentado encontrar um jeito de me esquentar. Por alguns momentos, consegui.
Mas a voz rouca de pato velho travesti imperava e todos me olhavam com aquela cara de dó e posterior espanto.
Terceiro dia.
Não consegui abrir os olhos, ou melhor o olho direito. Senti que estava selado. Desculpem, é um pouco nojento, mas estava selado de tanta remela. Estava vermelho e inchado. Desconfiei. Mas, não quis acreditar.
O dia foi melhor, um sol tímido, mas estava mais disposta.
Voltei. Cheguei.
Estou de volta. Sem voz. Com conjuntivite. Nariz escorrendo. Peito cheio de catarro. E sem nenhuma idéia genial.
Feliz de mim
se conseguisse compreender as coisas do mundo
Feliz de mim
se não sofresse por querer compreender as coisas do mundo
Feliz de mim
se tudo de ruim passasse despercibido diante dos meus olhos
Feliz de mim
se não me encontrasse sempre em busca da tão sonhada felicidade
Feliz de mim
se não me preocupasse com essas coisas todas dos versos acima
Feliz de mim
se pudesse descrever a felicidade em uma só rima
se conseguisse compreender as coisas do mundo
Feliz de mim
se não sofresse por querer compreender as coisas do mundo
Feliz de mim
se tudo de ruim passasse despercibido diante dos meus olhos
Feliz de mim
se não me encontrasse sempre em busca da tão sonhada felicidade
Feliz de mim
se não me preocupasse com essas coisas todas dos versos acima
Feliz de mim
se pudesse descrever a felicidade em uma só rima
Eu sou uma pergunta
Eu sou uma pergunta
E quem não é?
Eu sou milhares de perguntas
E nem sempre com milhares de respostas
Para que respostas?
Para ter mais dúvidas?
Para esclarecer
o que nem sempre é bom de aparecer?
Eu sou uma pergunta
Eu sou toda pontuação
Com erros de gramática
matemática
fonética
com fórmulas atômicas
com formas atônitas
Sou outros tantos sinônimos
interfaceando os outros tantos antônimos
Eu sou uma pergunta
Sou figura geométrica
De linguagem
Capaz de falar bobagem
As vezes eu sou resposta
para perguntas que não foram feitas
e nem sempre deixam
as pessoas satisfeitas
As vezes eu sou nó
Difícil de desfazer
As vezes não tenho nexo
As vezes só tenho sentidos
Só tenho sentido
Só sinto
Sinto
que
sou uma pergunta
E quem não é?
Eu sou milhares de perguntas
E nem sempre com milhares de respostas
Para que respostas?
Para ter mais dúvidas?
Para esclarecer
o que nem sempre é bom de aparecer?
Eu sou uma pergunta
Eu sou toda pontuação
Com erros de gramática
matemática
fonética
com fórmulas atômicas
com formas atônitas
Sou outros tantos sinônimos
interfaceando os outros tantos antônimos
Eu sou uma pergunta
Sou figura geométrica
De linguagem
Capaz de falar bobagem
As vezes eu sou resposta
para perguntas que não foram feitas
e nem sempre deixam
as pessoas satisfeitas
As vezes eu sou nó
Difícil de desfazer
As vezes não tenho nexo
As vezes só tenho sentidos
Só tenho sentido
Só sinto
Sinto
que
sou uma pergunta
Não reverberou.
Mais de onze da noite. Uma noite agradável, nem frio, nem calor. O dia havia sido intenso. Acordar cedo, se arrumar correndo, tomar um café quase sem açúcar, espantar o cachorro para que saísse da frente, deixar o jornal largado no meio do quintal. Chegar ofegante no ponto do ônibus e não conseguir alcançar o último que acabou de sair. Começou assim meu dia.
Chego ao trabalho cansada, suada, com a garganta seca. Ligo o computador, senha, senha e senha. Leio meus e-mails. Enlarge your pennis. Emagreça dormindo. Ganhe dinheiro sem sair de casa. Urgente! Atendo o cliente ao telefone. Não entendo o que ele fala. Desligo. Respiro um pouco. E tento começar tudo outra vez. Já está na hora da pausa para o café.
Alguns trabalhos para fazer, coisas simples. Converso um pouco, penso no namorado, olho para o celular, nenhuma ligação ou mensagem. Almoço. Ufa! Posso ver a luz do sol. Como é bom.
Stress novamente, fila para o almoço. Mais de 20 minutos para colocar um brócolis no prato. Peso. Sento e como. Fila para pagar. Saio. Agora posso sentir o calor do sol novamente. Como é bom.
À tarde, as coisas fluem melhor. A agitação é maior. Trabalhos fáceis. Tudo em ordem.
6 da tarde. Desligo o computador. Escovo os dentes, olho para o relógio da parede. Organizo a mesa e saio correndo. Tchau, tchau e tchau. Até amanhã. Encontro minha carona. Vou para a segunda etapa.
Trânsito. As luzes vermelhas dos faróis me lembram o Natal. Efeito fantástico. Converso. Durmo. Penso sobre o que eu não fiz. Relaxo um pouco.
7 horas. Aula. Amigos. Besteiras. Bar. Aula.
Meus olhos não respondem mais aos meus sinais. Eles se fecham, se fecham e tornam a abrir.
11 horas. Corro para o ponto de ônibus. Buzina. Cuidado menina! Entro e o caminho é mais rápido.
11:15. Chego. Subo correndo as escadas. Desvio de todos. Não enxergo ninguém. Catraca. Desço a escada rolante. Corro. Para o início da plataforma. Espero. Ofegante.
11:20. Espero atrás da linha amarela. Vem vindo. Todos dão um passo para trás. Menos um.
Buzina. Buzina. Buzina. O tempo congela, como uma imagem em um filme de suspense.
Então, descongelou. O gongo bateu na lateral da locomotiva e nenhum passageiro arriscou um pio.
Um gongo seco, que não reverberou. Só paralisou. Antes do gongo, o último grito. Faróis bem acesos. Não adiantou. Todos atônitos. Homens, mulheres, jovens e velhos. Ninguém acreditou.
Foi o barulho mais desolador que já ouvi. Frio na barriga, coração apertado e nada mais a fazer.
Depois de minutos, outra locomotiva chega na plataforma ao lado. Entramos. Todos continuam calados. Velando durante o percurso, num ritmo mais lento.
Num ritmo mais lento, chego. Ao descer tomo cuidado. Silêncio. Rua deserta. E o último grito vai me seguindo. Num ritmo mais lento. Num ritmo mais lento, chego. Agora estou em casa. Durmo ouvindo os sons. A buzina, o grito, o gongo. E sonho. Num ritmo mais lento.
Chego ao trabalho cansada, suada, com a garganta seca. Ligo o computador, senha, senha e senha. Leio meus e-mails. Enlarge your pennis. Emagreça dormindo. Ganhe dinheiro sem sair de casa. Urgente! Atendo o cliente ao telefone. Não entendo o que ele fala. Desligo. Respiro um pouco. E tento começar tudo outra vez. Já está na hora da pausa para o café.
Alguns trabalhos para fazer, coisas simples. Converso um pouco, penso no namorado, olho para o celular, nenhuma ligação ou mensagem. Almoço. Ufa! Posso ver a luz do sol. Como é bom.
Stress novamente, fila para o almoço. Mais de 20 minutos para colocar um brócolis no prato. Peso. Sento e como. Fila para pagar. Saio. Agora posso sentir o calor do sol novamente. Como é bom.
À tarde, as coisas fluem melhor. A agitação é maior. Trabalhos fáceis. Tudo em ordem.
6 da tarde. Desligo o computador. Escovo os dentes, olho para o relógio da parede. Organizo a mesa e saio correndo. Tchau, tchau e tchau. Até amanhã. Encontro minha carona. Vou para a segunda etapa.
Trânsito. As luzes vermelhas dos faróis me lembram o Natal. Efeito fantástico. Converso. Durmo. Penso sobre o que eu não fiz. Relaxo um pouco.
7 horas. Aula. Amigos. Besteiras. Bar. Aula.
Meus olhos não respondem mais aos meus sinais. Eles se fecham, se fecham e tornam a abrir.
11 horas. Corro para o ponto de ônibus. Buzina. Cuidado menina! Entro e o caminho é mais rápido.
11:15. Chego. Subo correndo as escadas. Desvio de todos. Não enxergo ninguém. Catraca. Desço a escada rolante. Corro. Para o início da plataforma. Espero. Ofegante.
11:20. Espero atrás da linha amarela. Vem vindo. Todos dão um passo para trás. Menos um.
Buzina. Buzina. Buzina. O tempo congela, como uma imagem em um filme de suspense.
Então, descongelou. O gongo bateu na lateral da locomotiva e nenhum passageiro arriscou um pio.
Um gongo seco, que não reverberou. Só paralisou. Antes do gongo, o último grito. Faróis bem acesos. Não adiantou. Todos atônitos. Homens, mulheres, jovens e velhos. Ninguém acreditou.
Foi o barulho mais desolador que já ouvi. Frio na barriga, coração apertado e nada mais a fazer.
Depois de minutos, outra locomotiva chega na plataforma ao lado. Entramos. Todos continuam calados. Velando durante o percurso, num ritmo mais lento.
Num ritmo mais lento, chego. Ao descer tomo cuidado. Silêncio. Rua deserta. E o último grito vai me seguindo. Num ritmo mais lento. Num ritmo mais lento, chego. Agora estou em casa. Durmo ouvindo os sons. A buzina, o grito, o gongo. E sonho. Num ritmo mais lento.
Cores
verde
ver de verdade
o verdejante azul
do céu
do dia
do dia claro
sem nuvens
o
verde
de mata
atlântica
amazônica
mata
toda morta
que derrama
o vermelho
do sangue
da terra roxa
sem verde
ver de verdade
o verdejante azul
do céu
do dia
do dia claro
sem nuvens
o
verde
de mata
atlântica
amazônica
mata
toda morta
que derrama
o vermelho
do sangue
da terra roxa
sem verde
Cores
azul dos teus olhos
não me vêem melhor
quando estão perto
vermelho de meu sangue que
pulsa
rápido
quando te vejo
escorre como um rio cheio de vida
amarelo
como o sol
quente
nos encobre
e me queima
branco
das ralas nuvens no céu azul
que têm a mesma cor
dos teus olhos azuis cor de céu
que não serão meus
não me vêem melhor
quando estão perto
vermelho de meu sangue que
pulsa
rápido
quando te vejo
escorre como um rio cheio de vida
amarelo
como o sol
quente
nos encobre
e me queima
branco
das ralas nuvens no céu azul
que têm a mesma cor
dos teus olhos azuis cor de céu
que não serão meus
Romantismo, jabuticabas e outras mumúrias mais.
Descobri que prefiro ganhar um saco de jabuticabas pretinhas e suculentas do que receber um buquê caríssimo de flores.
Descobri que prefiro não falar nada, ao invés de tentar declamar rimas perfeitas, feitas especialmente para a pessoa amada.
O silêncio toca a alma.
Acho que romantismo verdadeiro não é aquele que está sempre presente nos anais da literatura. Prefiro romantismo sem clichês.
Quanto menos clichês, melhor.
Rompa a crosta do cotidiano. ( Uma frase de um livro que estou lendo)
Assim, as coisas tornam-se mais fáceis, leves e com menos arestas.
Outro dia, meu amigo das pseudo-crônicas me mostrou uma frase que era mais ou menos assim:
"Não somos nós que vivemos a vida, mas sim, a vida é quem vive a gente."
Na hora em que li, não dei muita importância. Mas, depois fiquei matutando com meus botões.
Fiquei imaginando a pororoca do rio Amazonas indo de encontro com as águas do mar.
É como se as imposições da vida diante de nós, estivessem de um lado e as nossas imposições sobre a vida, estivessem de outro.
Cabe somente a nós tentarmos vencer essa correnteza, ditando o nosso próprio ritmo para as coisas da vida. Não é uma tarefa fácil, mas penso que é algo possível.
Puxa, não quero parecer aqueles escritores de auto-ajuda que dão conselhos e fazem análises superficiais sobre temas diversos.
Escrevo, pois, quero apenas transmitir minha opinião sobre as coisas que vivo, vejo, ouço falar. Só isso.
Ainda continuo sem nenhuma pretensão.
Descobri que prefiro não falar nada, ao invés de tentar declamar rimas perfeitas, feitas especialmente para a pessoa amada.
O silêncio toca a alma.
Acho que romantismo verdadeiro não é aquele que está sempre presente nos anais da literatura. Prefiro romantismo sem clichês.
Quanto menos clichês, melhor.
Rompa a crosta do cotidiano. ( Uma frase de um livro que estou lendo)
Assim, as coisas tornam-se mais fáceis, leves e com menos arestas.
Outro dia, meu amigo das pseudo-crônicas me mostrou uma frase que era mais ou menos assim:
"Não somos nós que vivemos a vida, mas sim, a vida é quem vive a gente."
Na hora em que li, não dei muita importância. Mas, depois fiquei matutando com meus botões.
Fiquei imaginando a pororoca do rio Amazonas indo de encontro com as águas do mar.
É como se as imposições da vida diante de nós, estivessem de um lado e as nossas imposições sobre a vida, estivessem de outro.
Cabe somente a nós tentarmos vencer essa correnteza, ditando o nosso próprio ritmo para as coisas da vida. Não é uma tarefa fácil, mas penso que é algo possível.
Puxa, não quero parecer aqueles escritores de auto-ajuda que dão conselhos e fazem análises superficiais sobre temas diversos.
Escrevo, pois, quero apenas transmitir minha opinião sobre as coisas que vivo, vejo, ouço falar. Só isso.
Ainda continuo sem nenhuma pretensão.
Um Protesto
Eu quero mais poesia
Para aqueles que
Levam uma vida vazia
Mais romantismo
Menos saudosismo
Mais consciência
Mais paciência
Mais humanidade
Para aqueles que
Vivem na marginalidade
Mais felicidade
Para aqueles que
Vivem a vida louca de uma grande cidade
Mais mocidade
Para aqueles que
Já chegaram na terceira idade
E mais ilusão
Para aqueles que
Vivem presos à realidade
Para aqueles que
Levam uma vida vazia
Mais romantismo
Menos saudosismo
Mais consciência
Mais paciência
Mais humanidade
Para aqueles que
Vivem na marginalidade
Mais felicidade
Para aqueles que
Vivem a vida louca de uma grande cidade
Mais mocidade
Para aqueles que
Já chegaram na terceira idade
E mais ilusão
Para aqueles que
Vivem presos à realidade
Poesia
Pois é,
Eu ia fazer
Uma poesia
Mas não sabia o que dizer
Menos ainda como escrever
Pós, eu ia
Pois, antes não fui
Ao pó, a ex ia
Então,
Virou pó
Minha poesia
Eu ia fazer
Uma poesia
Mas não sabia o que dizer
Menos ainda como escrever
Pós, eu ia
Pois, antes não fui
Ao pó, a ex ia
Então,
Virou pó
Minha poesia
Relatos desesperados e choramingos de uma jovem desempregada.
Ultimamente não tenho tido muito tempo, nem muita vontade, nem muita inspiração, nem muitas ideias para escrever coisas realmente interessantes.
Estou percebendo que minhas produções sofrem processos cíclicos. As vezes tenho boons de ideias e logo depois passo por um momento de crise e vazio.
Bom, atualmente estou vivendo o momento vazio, ou pode até ser o contrário, tenho tantas coisas pulsantes em minha caixola que não tenho condições de respirar fundo e falar de poesias e coisas que requerem um pouco mais de sensibilidade. Enfim, estou escrevendo aqui não para falar da crise que assola meu processo criativo e coisas do tipo. Mas sim para expor minha indignação com o que se refere a situação de estar puramente desempregada, ociosa, improdutiva, sem nenhuma utilidade aparente. Tudo bem, também não é preciso fazer todo esse drama, vai.
Bom, estou há três meses sem trabalhar e durante esses três meses participei de apenas três processos seletivos. É uma média boa, de uma entrevista por mês!!
Estive analisando meu currículo e pensava que era bastante competitivo, afinal estudo numa das mais conceituadas universidades do país, possuo alguma qualificação, tenho experiência profissional e coisas desse tipo. Mas acho que isso não está funcionando. Percebi que a tendência das empresas agora é de aplicar dinâmicas em seus processos. Eles chamam um mundo de pessoas, de todos os tipos, enfiam numa sala e pronto. Assim, você tem apenas dois minutos para falar de você. Mas se você tiver muita sorte e sentar no fim da roda, tem que ficar esperando horas até chegar a sua vez. Quando está na hora de se apresentar o sono já bateu, já voltou, os trabalhos da faculdade já se desenvolveram em sua mente e você não tem mais saco para falar empolgadamente e convincentemente de você ("você", no caso sou eu mesma). E o melhor é que sempre tem umas pessoas que adoram se aparecer, narcisistas que se amam mais que qualquer coisa no mundo, que conseguem impressionar os avaliadores superficiais e influenciáveis. Ah! Já sei, é claro, são avaliadores típicos da Sociedade do Espetáculo, que gostam de um exagero sem conteúdo, porque em dois minutos só é possível transmitir algo (mesmo que este algo seja vazio) utilizando os recursos de um espetáculo, inútil, cansativo, repetitivo e vazio. Sendo assim, creio que não estarei apta para angariar vagas, nas quais os processos seletivos sejam feitos através de dinâmicas de grupo.
Na última dinâmica, em que passei três horas e meia, para conseguir falar durante três minutos, eu já estava quase organizando uma rebelião ou um tipo de revolta, para todos juntos desistirmos daquela palhaçada. É claro que eu não consegui, o mundo está cheio de reacionários. Foi em vão.
Depois disso estou pensando em montar uma barraca de cordel na Praça da República e tentar viver de brisa e poesia. Sem stress, sem incômodos, sem dinheiro, sem.
Para quê serve a minha pasta preta, com trabalhos legais e coisas interessantes? Se em dois minutos só é possível pronunciar meu nome completo
( M A R I A E M I L I A D A S I L V A T O R C A T O), minha idade ( V I N T E A N O S) , onde moro ( B A R U E R I ) e
N Ã O P O S S U O C A R R O
e N Ã O, N U N C A M O R E I F O R A.
Pééééééééééé. Tempo esgotado.
Será que depois da leitura dinâmica, inventaram algo do tipo, Pronunciação Dinâmica? Vou procurar no Google e me inscrever. Quem sabe isso me ajudará?
Estou percebendo que minhas produções sofrem processos cíclicos. As vezes tenho boons de ideias e logo depois passo por um momento de crise e vazio.
Bom, atualmente estou vivendo o momento vazio, ou pode até ser o contrário, tenho tantas coisas pulsantes em minha caixola que não tenho condições de respirar fundo e falar de poesias e coisas que requerem um pouco mais de sensibilidade. Enfim, estou escrevendo aqui não para falar da crise que assola meu processo criativo e coisas do tipo. Mas sim para expor minha indignação com o que se refere a situação de estar puramente desempregada, ociosa, improdutiva, sem nenhuma utilidade aparente. Tudo bem, também não é preciso fazer todo esse drama, vai.
Bom, estou há três meses sem trabalhar e durante esses três meses participei de apenas três processos seletivos. É uma média boa, de uma entrevista por mês!!
Estive analisando meu currículo e pensava que era bastante competitivo, afinal estudo numa das mais conceituadas universidades do país, possuo alguma qualificação, tenho experiência profissional e coisas desse tipo. Mas acho que isso não está funcionando. Percebi que a tendência das empresas agora é de aplicar dinâmicas em seus processos. Eles chamam um mundo de pessoas, de todos os tipos, enfiam numa sala e pronto. Assim, você tem apenas dois minutos para falar de você. Mas se você tiver muita sorte e sentar no fim da roda, tem que ficar esperando horas até chegar a sua vez. Quando está na hora de se apresentar o sono já bateu, já voltou, os trabalhos da faculdade já se desenvolveram em sua mente e você não tem mais saco para falar empolgadamente e convincentemente de você ("você", no caso sou eu mesma). E o melhor é que sempre tem umas pessoas que adoram se aparecer, narcisistas que se amam mais que qualquer coisa no mundo, que conseguem impressionar os avaliadores superficiais e influenciáveis. Ah! Já sei, é claro, são avaliadores típicos da Sociedade do Espetáculo, que gostam de um exagero sem conteúdo, porque em dois minutos só é possível transmitir algo (mesmo que este algo seja vazio) utilizando os recursos de um espetáculo, inútil, cansativo, repetitivo e vazio. Sendo assim, creio que não estarei apta para angariar vagas, nas quais os processos seletivos sejam feitos através de dinâmicas de grupo.
Na última dinâmica, em que passei três horas e meia, para conseguir falar durante três minutos, eu já estava quase organizando uma rebelião ou um tipo de revolta, para todos juntos desistirmos daquela palhaçada. É claro que eu não consegui, o mundo está cheio de reacionários. Foi em vão.
Depois disso estou pensando em montar uma barraca de cordel na Praça da República e tentar viver de brisa e poesia. Sem stress, sem incômodos, sem dinheiro, sem.
Para quê serve a minha pasta preta, com trabalhos legais e coisas interessantes? Se em dois minutos só é possível pronunciar meu nome completo
( M A R I A E M I L I A D A S I L V A T O R C A T O), minha idade ( V I N T E A N O S) , onde moro ( B A R U E R I ) e
N Ã O P O S S U O C A R R O
e N Ã O, N U N C A M O R E I F O R A.
Pééééééééééé. Tempo esgotado.
Será que depois da leitura dinâmica, inventaram algo do tipo, Pronunciação Dinâmica? Vou procurar no Google e me inscrever. Quem sabe isso me ajudará?
Nova reflexão sobre o tempo
Tempo aliado da morte
Cruel
Que nos rouba a vida
Lentamente
Pausadamente
Sutilmente
Quando a vida torna-se íntima
Quanto mais nos aproximamos
Da vida
Ao mesmo tempo
Mais nos encontramos
De fronte
À morte
Como uma linha imaginária
Que separa os hemisférios
Vida e morte se unem
Por segundos
O tempo de seu suspiro
O último suspiro
Diante do tempo
Infinito
Cruel
Que nos rouba a vida
Lentamente
Pausadamente
Sutilmente
Quando a vida torna-se íntima
Quanto mais nos aproximamos
Da vida
Ao mesmo tempo
Mais nos encontramos
De fronte
À morte
Como uma linha imaginária
Que separa os hemisférios
Vida e morte se unem
Por segundos
O tempo de seu suspiro
O último suspiro
Diante do tempo
Infinito
Popular
Slogan e ação promocional de vendedora de balas no trem:
"Balas macias, balas mastigáveis!
Uma é vinte e cinco e quatro é um real!"
"Balas macias, balas mastigáveis!
Uma é vinte e cinco e quatro é um real!"
Assim
Sou assim
Gosto de ser assim
Porque sou o que sou
E gosto do que sou
Não sabendo ser de outro jeito
Escolhi ser sempre assim
E vou sendo
Sem me preocupar
Com o que os outros são
Já que os outros são outros
Eu me preocupo comigo
Já que sou eu dona de mim
E vou sendo
Sempre assim
Gosto de ser assim
Porque sou o que sou
E gosto do que sou
Não sabendo ser de outro jeito
Escolhi ser sempre assim
E vou sendo
Sem me preocupar
Com o que os outros são
Já que os outros são outros
Eu me preocupo comigo
Já que sou eu dona de mim
E vou sendo
Sempre assim
O Tempo
O tempo
O velho e bom tempo
Enquanto os olhos são a janela da alma
Eu poderia dizer que o tempo
O velho e bom tempo
É a borracha da alma
É a amnésia da alma
Tempo para perdoar
Tempo para esquecer
Tempo para consertar
Tempo para deixar de amar
Tempo para enrugar
O que o tempo já fez envelhecer
Tempo que te faz criar
Tempo que nos faz renovar
E recriar
O que há tempos
Alguém já pensou em inventar
No compasso do tempo
Tempo desritmado
Tempo desinventado
Tempo infinito no espaço
Num espaço
Curto
De tempo
O velho e bom tempo
Enquanto os olhos são a janela da alma
Eu poderia dizer que o tempo
O velho e bom tempo
É a borracha da alma
É a amnésia da alma
Tempo para perdoar
Tempo para esquecer
Tempo para consertar
Tempo para deixar de amar
Tempo para enrugar
O que o tempo já fez envelhecer
Tempo que te faz criar
Tempo que nos faz renovar
E recriar
O que há tempos
Alguém já pensou em inventar
No compasso do tempo
Tempo desritmado
Tempo desinventado
Tempo infinito no espaço
Num espaço
Curto
De tempo
é ruim da cabeça ou doente do pé
Nossa...não sei porquê, mas achei o máximo esta frase que li ontem....o máximo.
...e o Durango 95 (uma marca qualquer de carro) comeu a estrada como se ela fosse feita de espaguete.
Demais!
Hoje estou cheia de citações alheias....então lá vai mais uma...pré carnaval:
Abre alas pra minha folia
Já está chegando a hora
Abre alas pra minha bandeira
Já está chegando a hora
Bom ... carnaval para todos!!!
...e o Durango 95 (uma marca qualquer de carro) comeu a estrada como se ela fosse feita de espaguete.
Demais!
Hoje estou cheia de citações alheias....então lá vai mais uma...pré carnaval:
Abre alas pra minha folia
Já está chegando a hora
Abre alas pra minha bandeira
Já está chegando a hora
Bom ... carnaval para todos!!!
Uma pausa para a poesia, para o humor, para coisas romantiquinhas e bonitas da vida. Estou com uma dúvida coçando aqui dentro da minha cabeça: O que está acontecendo? Só queria saber isso. Estou ficando com medo. E olha que eu sou uma pessoa super tranquila, tem uns que confundem tranquilidade com lerdeza, mas tudo bem.
Acho que estamos condenados mesmo, não tem mais jeito.
Nunca vi tanta violência, e o pior, violência pura, gratuita, em sua forma mais demoníaca e animalesca.
Hoje, ao ler o jornal, senti náuseas, pelas atrocidades que estão acontecendo. Somam-se a esse mal estar as sensações terríveis que senti depois de assistir Os Infiltrados, ontem.
Acho que os filmes de Tarantino estão perdendo o efeito.
Logo, logo, assistirei a Pulp Ficcion e bocejarei.
Pior do que cinema é o filme que nos é contado todos os dias nas páginas do jornal e em programas das 6 da tarde na TV.
Um dia é um prefeito louco que tem um piti na frente de todos, outro dia é uma ex-miss tendo os dedos cortados por causa de uma bolsa. Uma vez é uma outra ex-miss que desaparece e a polícia toda se mobiliza para encontrá-la e depois descobrem que ela está bem passeando feliz pelos jardins de Londres. Depois tem um filho que mata e esquarteja a mãe, guarda o corpo por 8 dias e diz que fez isso pois teve uma visão. Depois um menino de 6 anos é arrastado por 7km. Depois, um homem mata e guarda o corpo de outro dentro da laje da casa. Outra hora, um ônibus é incendiado matando 7 pessoas. Depois é o seu vizinho que é sequestrado. E tudo bem, afinal, são coisas da vida, acontecem, tudo muito normal e corriqueiro.
É a banalização da vida, da morte. Banalização da educação, de tudo.
Como é que vamos criar alguma consciência para tentar salvar o planeta, por causa do aquecimento global e da devastação desenfreada se não temos valores, se nossa vida e a dos outros não tem o menor valor?
A Sra. Natureza não vai nem precisar se preocupar em acabar com a vida na Terra. Ela pode deixar por nossa conta. Nós nos mataremos, uns aos outros, antes que as ondas gigantes inundem nossas casas. É muito mais simples. Cortaremos o mal pela raiz.
Encontrei a solução para o planeta! Vamos nos matar! Já que somos nós que acabamos com o planeta. No Iraque já estão fazendo isso, vamos seguir o exemplo deles. Mas suicídio não vale. O legal é ver quem consegue desfigurar mais o próximo. Cortando cabeças, membros, furando olhos, coisas desse tipo. O que acham? Boa ideia, não?
Estou ficando com medo, essa semana tive até um pesadelo, coisa que não lembro de ter acontecido antes comigo. Acordei assustada e fui correndo fechar a janela do meu quarto que estava um pouco aberta por causa do calor.
Sinceramente, não sei o que dizer, é lastimável.
De um lado, a tecnologia, que avança na velocidade da luz, e eu que já sou devagar, ainda estou lá atrás, de outro, uma regressão da humanidade, no que diz respeito à "humanidade" mesmo, estamos perdendo nossa humanidade. Estamos nos tornando apenas "seres"...indefinidos, sem alma, vazios, carcaças ambulantes perambulando por aí.
É o fim? Acho que sim.
Acho que estamos condenados mesmo, não tem mais jeito.
Nunca vi tanta violência, e o pior, violência pura, gratuita, em sua forma mais demoníaca e animalesca.
Hoje, ao ler o jornal, senti náuseas, pelas atrocidades que estão acontecendo. Somam-se a esse mal estar as sensações terríveis que senti depois de assistir Os Infiltrados, ontem.
Acho que os filmes de Tarantino estão perdendo o efeito.
Logo, logo, assistirei a Pulp Ficcion e bocejarei.
Pior do que cinema é o filme que nos é contado todos os dias nas páginas do jornal e em programas das 6 da tarde na TV.
Um dia é um prefeito louco que tem um piti na frente de todos, outro dia é uma ex-miss tendo os dedos cortados por causa de uma bolsa. Uma vez é uma outra ex-miss que desaparece e a polícia toda se mobiliza para encontrá-la e depois descobrem que ela está bem passeando feliz pelos jardins de Londres. Depois tem um filho que mata e esquarteja a mãe, guarda o corpo por 8 dias e diz que fez isso pois teve uma visão. Depois um menino de 6 anos é arrastado por 7km. Depois, um homem mata e guarda o corpo de outro dentro da laje da casa. Outra hora, um ônibus é incendiado matando 7 pessoas. Depois é o seu vizinho que é sequestrado. E tudo bem, afinal, são coisas da vida, acontecem, tudo muito normal e corriqueiro.
É a banalização da vida, da morte. Banalização da educação, de tudo.
Como é que vamos criar alguma consciência para tentar salvar o planeta, por causa do aquecimento global e da devastação desenfreada se não temos valores, se nossa vida e a dos outros não tem o menor valor?
A Sra. Natureza não vai nem precisar se preocupar em acabar com a vida na Terra. Ela pode deixar por nossa conta. Nós nos mataremos, uns aos outros, antes que as ondas gigantes inundem nossas casas. É muito mais simples. Cortaremos o mal pela raiz.
Encontrei a solução para o planeta! Vamos nos matar! Já que somos nós que acabamos com o planeta. No Iraque já estão fazendo isso, vamos seguir o exemplo deles. Mas suicídio não vale. O legal é ver quem consegue desfigurar mais o próximo. Cortando cabeças, membros, furando olhos, coisas desse tipo. O que acham? Boa ideia, não?
Estou ficando com medo, essa semana tive até um pesadelo, coisa que não lembro de ter acontecido antes comigo. Acordei assustada e fui correndo fechar a janela do meu quarto que estava um pouco aberta por causa do calor.
Sinceramente, não sei o que dizer, é lastimável.
De um lado, a tecnologia, que avança na velocidade da luz, e eu que já sou devagar, ainda estou lá atrás, de outro, uma regressão da humanidade, no que diz respeito à "humanidade" mesmo, estamos perdendo nossa humanidade. Estamos nos tornando apenas "seres"...indefinidos, sem alma, vazios, carcaças ambulantes perambulando por aí.
É o fim? Acho que sim.
Mãos
As suas mãos
São duas redes
Que entrelaçam
O meu corpo
Dois fios condutores
Que me carregam de energia
Mãos que prendem
Mãos que me prendem à você
Mãos que me despenteiam
Que fecham os meus olhos
E que me fazem sentir você
São duas redes
Que entrelaçam
O meu corpo
Dois fios condutores
Que me carregam de energia
Mãos que prendem
Mãos que me prendem à você
Mãos que me despenteiam
Que fecham os meus olhos
E que me fazem sentir você
Enigmático
Você é enigmático
Uma equação do segundo grau
Tem x
Tem y
Quem sabe tem até z,
Por trás dos olhos teus
É linear
É composto
Mesmo assim, estou disposta
Em encontrar a resposta
Uma equação do segundo grau
Tem x
Tem y
Quem sabe tem até z,
Por trás dos olhos teus
É linear
É composto
Mesmo assim, estou disposta
Em encontrar a resposta
Descolorindo
Fecho os olhos
E o mundo se abre para mim
Mundo de quem não tem medo
Mundo de quem tem tudo
E não tem nada
Tudo escuro e colorido
Nada passa despercebido
Abro os olhos e vivo o avesso
Mundo de quem tem medo
Mundo de quem não tem nada
E tem tudo
Tudo escuro
Descolorindo
E o mundo se abre para mim
Mundo de quem não tem medo
Mundo de quem tem tudo
E não tem nada
Tudo escuro e colorido
Nada passa despercebido
Abro os olhos e vivo o avesso
Mundo de quem tem medo
Mundo de quem não tem nada
E tem tudo
Tudo escuro
Descolorindo
Vida passageira
Vida passageira
Vida sem graça
Vida sem vida
Vida imensa
Vida intensa
Imensa vida passageira
Vida sem graça
Vida sem vida
Vida imensa
Vida intensa
Imensa vida passageira
Pechincha de Natal
Nessa, paguei R$1,99:
Cai cai balão
Aqui na minha mão
Não era bem isso que procurava, mas sabe como é.
Não posso ver nada em promoção.
Mesmo que seja pra deixar no fundinho do meu baú.
Cai cai balão
Aqui na minha mão
Não era bem isso que procurava, mas sabe como é.
Não posso ver nada em promoção.
Mesmo que seja pra deixar no fundinho do meu baú.
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